Após uma longa investigação, a Polícia Civil da Serra prendeu cinco dos seis envolvidos na morte de um casal ocorrida na madrugada do dia 30 de janeiro deste ano, no bairro Balneário Carapebus, na Serra. Na época, Asclepíades Vieira Soares Júnior, de 31 anos, e Laís Paula de Souza, de 25, foram executados com muitos tiros, chutes e pedradas na cabeça, quando voltavam de uma festa.
O duplo homicídio brutal, segundo o delegado Rodrigo Sandi Mori, foi realizado por criminosos da região porque as vítimas haviam deletado o endereço de outro casal ligado ao tráfico de drogas do bairro serrano. Na manhã desta quinta-feira (26), o titular deu detalhes das prisões, sendo que um dos envolvidos encontra-se foragido. Ele foi identificado como Marlon Henrique Gonçalves.
“Logo após o crime, iniciamos a investigação e chegamos à autoria dos seis indivíduos que participaram do crime. Representamos pelas prisões deles, e o primeiro a ser preso foi o Carlos André Costa Pimenta, também conhecido como ‘Satangozo’. Ele foi preso no dia 30 de março, no município de Pedro Canário, em uma operação conjunta da DHPP-Serra e da polícia Militar”, disse Sandi Mori.
No mês seguinte, em 14 de abril, foram presos, em Balneário Carapebus, Tainara, conhecida por “Diaba” e também o João Paulo Américo dos Santos. No dia 18, no mesmo bairro, Floriano dos Santos Silva Neto, conhecido por” Netão”, que naquela época chefiava o tráfico de drogas na região da Rua da Acácia, também acabou detido.
“Na sequência, no dia 9 de maio, foi preso o Carlos Henrique de Souza. Os seis indivíduos foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, e também por associação criminosa. Eles também já são réus que corre na 3ª Vara criminal da Serra”, pontuou o titular da DHPP.
De acordo com as investigações, Asclepíades e Laís tinham mandados de prisão em aberto por roubo praticado em João Neiva, no Norte do Estado, e se mudaram no mês de agosto de 2021 para Balneário Carapebus, na Serra. Quando se instalaram naquele bairro, o homem passou a fabricar armas caseiras para traficantes, tendo produzido, inclusive, uma espingarda calibre 12 e uma submetralhadora calibre 380 para criminosos da região.
Fonte: A Gazeta